domingo, 29 de abril de 2012

O HOMEM REAL


                                                                   




            
            







Era real. Não suportava o sono e seu território, mal
vestia os olhos, atirava sonhos ao chão, todos de vidro.
Assim se quebraram as miragens, e o homem (era real)
reclama da luz profana, a vida vestida de cacos de sol


Desde então chama pelas imagens que lhe sangravam
os olhos. Porém é dia, os símbolos coagularam no lençol
que o expulsa, se antes sonhar lhe era impossível, viver
está hoje por um triz. Era sonho, perdeu-se. É cicatriz. 


Trecho deFragmentos dos sonhos e outros ciclos menores”.
Novo livro de Lúcio Autran

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BOOKESS  - livros on line (aqui também disponível na versão tradicional, impressa em brochura): http://www.bookess.com/

No início de maio em novas livrarias!

Sobre o autor:


( ... ) Por isso ninguém é, em si, um escritor do pós-moderno, mas o conjunto das diferenças é pós-moderno. Sua poesia (...)mostra grande cuidado com a palavra em sua essencialidade, e expressa esse cuidado (...) consciente, exigente consigo mesmo, severo, eu diria, no trato com a matéria expressiva.”

                                   Jorge Wanderley - ANIMA(L)

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