Era real. Não suportava o sono e seu território, mal
vestia os olhos, atirava sonhos ao chão, todos de vidro.
Assim se quebraram as miragens, e o homem (era real)
reclama da luz profana, a vida vestida de cacos de sol
Desde então chama pelas imagens que lhe sangravam
os olhos. Porém é dia, os símbolos coagularam no lençol
que o expulsa, se antes sonhar lhe era impossível, viver
está hoje por um triz. Era sonho, perdeu-se. É cicatriz.
Trecho de “Fragmentos dos sonhos e
outros ciclos menores”.
Novo livro de Lúcio Autran
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No
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Sobre o
autor:
“( ... )
Por isso ninguém é, em si, um escritor do pós-moderno, mas o conjunto das
diferenças é pós-moderno. Sua poesia (...)mostra grande cuidado com a palavra
em sua essencialidade, e expressa esse cuidado (...) consciente, exigente
consigo mesmo, severo, eu diria, no trato com a matéria expressiva.”
Jorge Wanderley - ANIMA(L)
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